Fonalidade do Secarrão

Qualquer coisa aí está meu e-mail. arlic@hotmail.com PS: O espaço estar aberto para todos... PS2: Pessoal, seria interessante que depois de vcs escultarem o cd, e tal, comprassem. Quem se sentir lesado pela presença do trabalho aqui no Blog pode falar comigo que tirarei na mesma hora.

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terça-feira, janeiro 24, 2006

Opa Pessoal...como estão todos?!
Bom, to aqui pra fazer oq foi prometido...disponibilizar cds pra galera :-)
O primeiro vai pra EVERALDO...ele pediu uns cds de Forró...vou coloca so um, mas com três camaradas forrozeiros da gota serena...hehehehe
Cada um Belisca um Pouco
Dominguinhos
Oswaldinho
Sivuca
O encontro entre Dominguinhos, Sivuca e Oswaldinho no disco Cada um Belisca um Pouco é um daqueles momentos mágicos que fazem da nossa música uma das mais ricas do mundo. Se Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro apresentaram ao Brasil, nos anos 40 e 50, os ritmos nordestinos como o baião e o xaxado, os três sanfoneiros são responsáveis por dar ao principal instrumento de sustentação dessa música a aura da universa-lidade.
O pernambucano Dominguinhos, o paraibano Sivuca e o filho carioca do mítico Pedro Sertanejo (autor da bela Roseira do Norte, lembrada nesse trabalho), Oswaldinho, trazem no sangue a sonoridade do sertão, agreste, mas os caminhos que seguiram em busca do sonho musical deram a eles também muitas outras notas na manga. Por isso, ao reunir os três mestres em estúdio, o produtor José Milton presta um serviço inigualável à nossa música.
Luiz Gonzaga trouxe em seu matulão “xote, maracatu e baião”, já o trio de ouro da sanfona nacional entendeu que no sopro do fole respiram mais que apenas um lamento regional e a alma sofrida do nordestino. Ao empunharem juntos o instrumento o som que sai tem também o improviso e os solos do jazz americano e do choro carioca.
Os três haviam tocado juntos apenas uma vez em uma trilogia feita, em 1994, por José Milton em homenagem a Gonzaga, Jackson e João do Vale. Desde então, este projeto povoava os sonhos do produtor. Tão intimamente ligados pelas raízes, pelo instrumento e pelo talento, Dominguinhos, Sivuca e Oswaldinho fizeram o disco de uma tacada só, como se tivessem se encontrado em algum forró lá pelas quebradas de Garanhuns, Campina Grande ou Juazeiro. Escolheram o repertório em conjunto e, roteiro pronto, entraram em estúdio. “Foi impressionante. Eles cifraram as músicas e, na hora de gravar, harmonizavam e sabiam quando era a vez de solar com apenas um olhar”, conta José Milton.
Para dar maior liberdade ao trio, um regional de primeira linha formado por músicos que conjugam da mesma linguagem musical. Os violonistas João Lyra e Tony Sete Cordas, o cavaquinista Alceu Maia e os percussionistas Durval e Mingo Araújo deram ainda mais harmonia ao trabalho. O discípulo Waldonys engrossou o coro das sanfonas na bela Nilopolitano, de Dominguinhos, e no pot-pourri que junta Sabiá, Xote das Meninas (ambas de Luiz Gonzaga e Zé Dantas) e Numa Sala de Reboco (de Gonzagão e Zé Marcolino). Aliás, por terem escolhido as músicas que entrariam no disco usando como critério apenas a memória afetiva, Gonzagão, mestre e amigo de todos, foi, espontaneamente, homenageado. Músicas conhecidas como Asa Branca e Baião (parcerias do Velho Lua com Humberto Teixeira) recebem arranjos sofisticados, com os três se alternando em solos e acompanhamentos. Outras menos conhecidas como Dança da Moda e Fuga da África voltam à tona graças à memória dos músicos.
O lado compositor de cada um também é explorado de forma interessante. De Sivuca, regravaram as clássicas Feira de Mangaio (parceria caseira com a mulher Glorinha Gadelha) e Adeus Maria Fulô além de Feijoada, registrada por ele apenas em um longínqüo 78 rotações, aqui integrando outro saboroso pot-pourri com Pagode Russo, mais uma de Gonzaga, e O Sanfoneiro só Tocava isso, de Geraldo Medeiros. De Dominguinhos relêem Eu só Quero um Xodó, Isso Aqui Tá Bom Demais e Pedras que Cantam (com os parceiros Anastácia, Nando Cordel e Fausto Nilo, respectivamente).
É de Oswaldinho, o cabra que, para desespero dos puristas, ousou misturar os ritmos nordestinos ao rock, a música que dá nome e sintetiza a alma do disco, Cada um Belisca um Pouco. Ou seja, um disco que já nasce pronto para aquele canto especial da prateleira de cada amante da música brasileira e, por que não?, universal.
JOÃO PIMENTEL

Clique aqui pra pegar o cd...

3 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Comadre Fulozinha é muito bom...
Vc tem o 1° CD da Banda???

1/25/2006 3:08 PM  
Anonymous Anônimo said...

Tenho...na proxima vez q postar coloco ele ta bom?!...

t+

1/25/2006 4:35 PM  
Anonymous Anônimo said...

pOR FAVOR uPA DE NOVO ESTE CD . É INCRIVEL QUE TENHA SAIDO DO AR POR FALTA DE ACESSOS. UM ABRAÇO E OBRIGADO

7/27/2006 2:08 PM  

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