Fonalidade do Secarrão

Qualquer coisa aí está meu e-mail. arlic@hotmail.com PS: O espaço estar aberto para todos... PS2: Pessoal, seria interessante que depois de vcs escultarem o cd, e tal, comprassem. Quem se sentir lesado pela presença do trabalho aqui no Blog pode falar comigo que tirarei na mesma hora.

Nome:
Local: João Pessoa, Nordeste / Paraíba, Brazil

sexta-feira, dezembro 30, 2005

Quinteto da Paraíba

Um quinteto de cordas com técnica de musica de câmara e suingue de música popular. Surgido em 89 como Quinteto Ravel, adotou o nome atual com o intuito de afirmar sua proposta de divulgar a obra de compositores nordestinos, com ênfase no movimento Armorial. Formado por professores da Universidade Federal da Paraíba e membros da Orquestra Sinfônica da Paraíba, o grupo vem se tornando conhecido internacionalmente. Com repertório bastante eclético, ficou meses entre os primeiros da parada de música de câmara na Inglaterra e outros países da Europa.

A Pedra do Reino e o Quinteto

Desde o início, a discografia do Quinteto da Paraíba tem sido sublinhada pelo êxito. Com o lançamento do seu CD, “Armorial & Piazzolla”, veio a participação na trilha sonora do premiadíssimo Central do Brasil, e com “Música Armorial”, o convite para a trilha sonora de “Dead Letters” da cineasta australiana Jane Campion. Os dois CDs tiveram o privilegio de conquistar generosos espaços em importantes revistas internacionais especializadas.
Tanto os seus CDs instrumentais solo quanto as parcerias com outros artistas, ao exemplo dos trabalhos realizados com o cantador Xangai tem tido sempre uma excelente acolhida entre o público e a crítica.
Certamente o CD, “A Pedra do Reino”, seguindo a tradição dos trabalhos anteriores do Quinteto, já nasce predestinado. Ele é o marco da Justa homenagem que o Quinteto da Paraíba, a Fundação Musical Isabel Burity e insignes artistas da terra, prestam à “Ariano Suassuna”, pedra mestra do Movimento Armorial.

Cliqui aqui pra pegar o cd...

OBS: Um FELIZ ANO NOVO pra TODOS. Que esse ano seja de felicidade pra todos. Para os brasileiros, um ano de renovação e enriquecimento (economico,cultural,político, etc) para que futuras gerações e a nossa, possam ter uma vida digna e democratica.

quinta-feira, dezembro 22, 2005

O Mestre Ambrósio sempre foi o "lado B" do manguebeat. Enquanto Chico Science, Zero Quatro e outros partiam do regional para um pop universal, o MA fez o caminho inverso, dando vitalidade e juventude às raízes nordestinas. Em seu projeto solo, o vocalista/rabequista Siba radicaliza a proposta e cai dentro da mais primeva forma de samba rural. Samba este que guarda pouca semelhança com o partido alto que se ouve no Sudeste. Com apetite de arqueólogo, Siba convocou uma trinca (Biu Roque, Mané Roque e Manoel Martins) de cantores-percussionistas do interior de Pernambuco para formar o núcleo de sua fuloresta. Na pauta, não o samba tradicional, mas a música do imaginário popular da Zona da Mata - cirandas e maracatus. O parentesco com o Mestre Ambrósio é natural, pela voz peculiar de Siba e dos formatos das canções (quase todas inéditas), já explorados pela banda. Mas a rusticidade e o tom de descoberta reverente que permeiam o disco deixam o MA parecendo uma banda pop, em comparação. Trata-se aqui de sons ancestrais, desconectados de influências contemporâneas e que remetem a um outro tempo - até mesmo a um outro Brasil, mais rural e aparentemente mais simples, mas carregado de sutilezas rítmicas e poéticas. Siba encontra-se muito à vontade neste universo à parte. Suas composições vasculham com propriedade a tradição e não se desviam nunca da proposta original; mesmo o potencial "dançante" de algumas músicas do Mestre Ambrósio foi sacrificado em prol da autenticidade e da fidelidade. É um mergulho radical, sem concessões. Das temáticas e vocabulário das letras ao estilo dos arranjos (dando ênfase aos metais "de coreto"), Fuloresta é purista até a raiz. Sempre trafegando nos parâmetros estritos da ciranda e do maracatu de baque solto, Siba consegue variações surpreendentes de uma faixa para outra. Se em algumas o disco soa frenético (Meu Rio de Samba, Trincheira da Fuloresta), noutras um tom mais lírico toma conta - caso de Maria Minha Maria, comovente melodia de domínio público entoada por Biu Roque. Mais vale deixar-se levar pela cadência toda própria do "samba" que Siba e seu grupo armam em canções como Suinã ou Barra do Dia.

Marco Antonio Barbosa

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Trabalho lindo este Cd...

Algumas Peças Preciosas...


segunda-feira, dezembro 19, 2005

Pessoal, fiquei sem tempo esse final de semana...pra não passar em branco.
To colocando duas coisinhas do Cabra da Peste do
Normando (blog dele de lado) :


Clique aqui pra entrar no site...

Chegou nas bancas e também em versão virtual a revista RAIZ. Não é nenhuma revista especializada em agricultura ou técnicas biológicas, não. è a mais nova revista lançada pela Editora Cultura, com o compromisso de divulgar, a CULTURA POPULAR E DE RAIZ do BRASIL. Com alta qualidade gráfica , e destaques no cenário da cultura escrevendo ou coloborando,a REVISTA RAAZ, se torna única no mercado voltada para as nossas tradições culturais de raiz. Vale a pena comprar e colecionar. E para ter um gostinho ainda tem a versão em bits e bytes.

Tem mais:

Show Luiz Gonzaga 1972 - Teatro Teresa Raquel

Clique aqui pra pegar o cd...

CD VOLTA PRA CURTIR, retirado de um show no Teatro Tereza Rachel, no Rio, em 1972, quando Caetano e Gil voltaram do exílio e queriam mostrar à juventude intelectual da Zona Sul carioca a importância do Rei do Baião. Produzido por Jorge Salomão (com roteiro dele em parceria com José Carlos Capinam), o show que agora virou CD apenas frisa a genialidade do intérprete e compositor, com direito a uma banda regional de primeira, que contou com o então jovem Dominguinhos no acordeom, que acabava de ser rebatizado (deixara há pouco o apelido de Neném).
Destaque para as interferências faladas do Mestre no adamento do Show, contando histórias e causos. è uma Jóia que foi lançado aos 3 anos atrás e que é pra se ter em Destaque na Estante de CDS.

quinta-feira, dezembro 15, 2005

Mafuá
Mafuá quer dizer confusão alegre, a tradução nordestina para o que os franceses chamam de féerie. É dentro desse espírito que os malungos Pixu, Marquinhos, Tião, Nazaré, Paulo, Odilon, Cacau e Gabriel formaram a banda Mafuá. Na tradição de grupos como mestre Ambrósio, Maracatu Nação Pernambuco, Velho Mangaba e suas Pastoras Endiabradas, o Mafuá vem mostrar que o nosso país é uma lição a ser aprendida e reaprendida. O Brasil-síntese sonhado por Mário de Andrade está presente no trabalho deste grupo, composto por jovens músicos de várias partes do país, que, de tanto mafuarem suas vivências, terminaram por ser paulistas meio maranhenses, cariocas pernambucanizados, e assim por diante. Um grande mafuá sonoro para a alegria geral!

domingo, dezembro 11, 2005

Bom galera, como to sem muito tempo pra postar (fiz prova hj e vou fazer amanha da UFPB...fazendo revisão)
vou coloca os outros dois cds dos cabras aq da Paraíba...
Com a ajuda do camarada
Moura.
Então ta ai :

*Segundo cd dos caras...

Cabruêra

Clique aqui pra pegar o cd...

e agora o *Terceiro cd dos cabras...

Clique aqui pra pegar o cd...

OBS: Logo abaixo tem o primeiro cd da Cabruêra...Fui !!!

quarta-feira, dezembro 07, 2005

O grupo Cabruêra começou na Paraíba. Este CD foi gravado em 2000 com músicas próprias e relançado em 2001 pela Nikita Music.
Indo na onda do amigo
Moura (Blog do cara)...q esta colocando o novo e terceiro cd dos cabras (renovado)

Este primeiro cd eh o meu preferido:


Clique aqui pra pegar o cd...

Os cabras da Cabruêra chegam eletrificando cocos, envenenando cirandas,sampleando repentes e o que mais se apresentar.Todos tiveram uma história roqueira em seu passado; mesmo que o forró, o coco, a embolada e a cantoria de viola estivessem presentes em outros momentos de suas vidas, não eram, de início, suas opções musicais. Uns começaram regueiros, outros roqueiros, outros funkeiros, mas acabaram derivando para sua própria mistura que seria um folk-rock ou um pop-coco. No show da Cabruêra que vi em Campina Grande, havia um efeito que para mim era tipicamente nordestino. O guitarrista usa uma caneta Bic como arco para tirar do violão um zumbido de violoncelo que engoliu um besouro. Existe a presença do som de bordão rangente e contínuo, aquele pondém-pondém das violas dos repentistas e seu parentesco distante com o realejo dos vendedores ambulantes, com a sonoridade das gaitas-de-fole escocesas, ou com aquelas caixinhas de música do Oriente Médio onde o sujeito gira uma manivelazinha. Árabia, depois Ibéria, depois Capibaribe, depois Paraíba. O som nos traz de volta ao terreiro onde dançam as rabecas de Siba e Antônio Nôbrega. Vale lembrar que "um som é um som, todo som é música" sendo possível tirar um som de qualquer coisa - desde que se seja músico. Enfim, sorte da Cabruêra, que pode se dar o luxo de beber em várias fontes sem remorso nem receio: feliz de uma geração que pôde conhecer ao mesmo tempo Luiz Gonzaga e Bob Marley, Chico Buarque e Biliu de Campina, música pop e João Cabral de Melo Neto.O fole roncou lá no alto da serra... E viva a rapaziada.

Bráulio Tavares

PS: o cd tah no RapidShare. Pra qm ta se complicando pra pegar, clica em "Free" espera a contagem termina, digitar o código de barras do lado e pronto...

sábado, dezembro 03, 2005

Voltando pras raízes...to postando um cd ai pra vcs...



Clique aqui pra pegar o cd...

Historicamente a rabeca precede o violino na cultura européia e na cultura brasileira. Aqui no Brasil há uma grande variedade de tipos de rabecas (diferentes formatos, dimensões, timbres, número de cordas, etc) e de rabequeiros com músicas e procedimentos performáticos os mais diversos. Esta diversidade resulta tanto das inventivas de cada artesão de rabecas quanto das manifestações musicais nas quais este instrumento se insere, no amplo espectro da nossa cultura musical.
Por muito tempo, persistiu a idéia de que rabeca era uma cópia malfeita do violino e que o rabequeiro era um violinista sem a devida formação. Persistiu ainda a noção de que a cultura musical dos rabequeiros consistia apenas na absorção de alguns elementos da cultura musical erudita, mas isso é um equivoco.
Neste disco, temos uma pequena amostra da música de rabequeiros em alguns contextos culturais e da pluralidade de discursos musicais que envolvem esta cultura...

sexta-feira, dezembro 02, 2005

Jornal bem legal de se ler, galera...

Atenção: ESTE JORNAL NÃO É ÓRGÃO DE NENHUM PARTIDO POLÍTICO

E soh uma dica de net pra vcs....

Como to sem tempo pra fica muito tempo na net...sábado eu tendo coloca outro cd.
Se quizerem algum cd, e soh pedir ai nos comentarios.

T+ Gente...